Mulher morre em acidente no RJ e família recebe corpo 'trocado' para enterro em Maceió
- 19/09/2025

Corpo de Andréa Catarina Freitas foi enviado por engano para Maceió Arquivo pessoal Familiares de Andréa Catharina Freitas Andrade, de 49 anos, vítima de um acidente de trânsito no Rio de Janeiro, estão enfrentando dificuldades para dar o último adeus a ela. O corpo que chegou a Maceió para sepultamento não era o dela, segundo relataram familiares ao g1 nesta sexta-feira (19). Os parentes enfrentam burocracia para exumar o corpo de Andréa, que foi enterrado em um cemitério em Angra dos Reis pela família da outra vítima do acidente. O corpo dela, enviado por engano para a capital alagoana, segue no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió. O g1 entrou em contato com o IML de Angra dos Reis, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 AL no WhatsApp O acidente aconteceu há uma semana, na sexta-feira (12), rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba (RJ). Andréa, é natural do Rio de Janeiro mas veio para Alagoas logo após o nascimento, onde reside a família dela. Mas há seis meses, voltou a morar o no Rio, onde se casou com um policial militar reformado. Ela viajava com o marido quando o carro do casal se envolveu em uma colisão frontal com outro veículo. Os dois morreram na hora. O nome do homem não foi informado. A motorista do outro carro, que a família não quer que divulgue o nome, também não resistiu. De acordo com os parentes, os corpos das três vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, onde teria acontecido o equívoco na liberação. O irmão de Andréa, que viajou até o Rio para providenciar o traslado, afirmou que não teve autorização para ver o corpo, mas foi informado de que a identificação havia sido feita por exame de impressões digitais. O corpo enviado a Maceió desembarcou no domingo (14) e seguiu para uma funerária. Parentes e amigos já estavam no cemitério Parque das Flores aguardando o corpo chegar para inicia o velório. Enquanto isso, familiares mais próximos foram até a funerária para vestir e preparar o corpo. Foi quando perceberam que não se tratava de Andrea. Imediatamente, a família procurou a Polícia Civil de Alagoas e registrou o ocorrido. O delegado plantonista entrou em contato com o IML de Maceió , que providenciou a identificação do corpo e constatou, através da conferência das digitais, que se trava da outra mulher morta no acidente. "Elas até têm alguns traços parecidos, mas de cara nós já identificamos que não se tratava da minha irmã", disse o irmão de Andrea, Alexandre Bosco ao g1. Um documento foi emitido pelas autoridades de Alagoas informando ao IML de Angra dos Reis sobre a troca. O corpo enterrado precisa ser exumado e para isso, é necessária autorização judicial. "Nós registramos também um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro e demos entrada na Justiça carioca com o pedido de exumação, mas o trâmite é complicado e ainda está se arrastando. O pedido já foi recebido por eles [Justiça do RJ], mas o processo está muito lento", lamentou Alexandre. Angélica de Oliveira (à dir) e Andréa Catarina (à esq) tiveram os corpos trocados após morrerem em acidente Arquivo pessoal Justiça condena hospital e funerária por troca de corpos durante a pandemia em Maceió Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Leia mais notícias da região no g1 AL
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