Grande Rio anuncia Fafá de Belém, Dira Paes e Naieme como as três princesas turcas representadas no enredo de 2025
- 17/01/2025
As princesas são Jarina, Herondina e Mariana, que também são representadas por três animais: a cobra, a onça e a arara. Grande Rio anuncia Fafá de Belém, Dira Paes e Naieme como as três princesas turcas representadas no enredo de 2025 Redes sociais A Grande Rio anunciou nesta sexta-feira (17) que Naieme, Dira Paes e Fafá de Belém serão as três mulheres que representarão as princesas turcas no desfile da escola em 2025. A cantora Naieme será Jarina, a atriz Dira Paes a irmã do meio Herondina, e Fafá de Belém será a mais velha, Mariana. As princesas turcas são também representadas por animais: Jarina é a mais jovem das irmãs, associada ao misticismo da jiboia e à leveza de uma borboleta azul Herondina é vista no poder de transformação de uma onça e é a irmã do meio A primogênita Mariana se confunde com a arara cantadeira, "ave que embeleza o céu com o seu colorido vibrante", como conta a Grande Rio. O enredo "Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós" é uma homenagem ao Pará e todas as três artistas são paraenses. O samba-enredo, apontado como um dos melhores, foi escrito por compositores da escola Deixa Falar, de Belém do Pará, formado por Mestre Damasceno, Ailson Picanço, Davidson Jaime, Tay Coelho e Marcelo Moraes. Confira a letra do samba-enredo A Mina é cocoriô! Feitiçaria parauara A mesma lua da Turquia Na travessia foi encantada Maresia me guia sem medo Pro banho de cheiro Na “en-cruz-ilhada”, espuma do mar Fez a flor do mururé desabrochar Pororoca me leva... Pro fundo do igarapé Se desvia da flecha, não se escancha em puraqué Quem é de barro no igapó é Caruana Boto assovia (oi) mãe d'agua dança! Se a boiúna se agita... É banzeiro! Banzeiro! Quatro contas, um cocar! Salve a arara cantadeira! Borboleta à espreita... E a onça do Grão-Pará Na curimba de babaçuê Tem falange de ajuremados A macaia codoense é macumba de outro lado Venham ver as três princesas 'baiando” no curimbó É doutrina de santo rodando no meu carimbó! E foi assim... Suas “espadas” têm as ervas da Jurema Novos destinos no mesmo poema E nos terreiros, perfume de patcholi Acende a brasa do defumador Pra um mestre batucar a sua fé Noite de festa! Curió marajoara... Protege Caxias nas águas de Nazaré! É força de caboclo, vodun e orixá! Meu povo faz a curva como faz na gira! Chama Jarina, Herondina e Mariana Grande Rio firma o samba no Tambor de Mina!
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